Cinco anos antes, foi reconhecida pela Associação Internacional de Bartenders como uma das 50 bebidas mais importantes do século 21.
Os especialistas aconselham o uso de cachaça jovem e branca para o preparo de caipirinha. “A envelhecida também pode ser usada, mas vai interferir bastante no sabor do drinque. Porém, pode proporcionar um paladar agradável.
A recomendaçãao e que a cachaça seja artesanal, de fermentação natural. O limão deve ser Taiti, descascado. “Retirar a parte branca do interior do limão (aquele fiozinho branco) é fundamental para não amargar a bebida”.
Caipirinha, orgulho nacional
A caipirinha nasceu no interior paulista no século 18. Naquela época, a cachaça, abundante nos vilarejos, era consumida pura por seus apreciadores, todos homens. Para não abandonar o trago quando estavam doentes, eles a teriam transformado em remédio acrescentando limão e alho - ingrediente logo desprezado.
Muito tempo depois, na década de 1950, com a urbanização desses lugares, a bebida ganhou adeptos nas metrópoles e acabou ficando assim: cachaça, limão, açúcar e gelo, receita registrada como a versão clássica que tenta garantir a propriedade intelectual sobre as marcas Caipirinha e Cachaça na legislação internacional. Isso porque o sucesso do drinque atravessou fronteiras e, atualmente, figura no cardápio de coquetéis de restaurantes na Alemanha e nos Estados Unidos.
Sabores mil
Os defensores da tradição não trocam a cachaça por nenhuma outra bebida e muito menos aceitam outra fruta no lugar do limão. No entanto, muitos a preferem com vodca ou saquê, misturada a frutas como lima-da-pérsia, abacaxi, maracujá, carambola, jabuticaba, tangerina, lichia e frutas vermelhas - variações encontradas em todo o Brasil, confirma o barman Deusdete de Souza, do Veloso Bar, em São Paulo. Segundo ele, a caipirinha deve ser mexida com uma colher ou bailarina, sempre de baixo para cima. "Quando se usa a coqueteleira para misturar os ingredientes, vira batida de fruta", diz o barman.
Ele ensina outros truques: a bebida é colocada sempre no final e jamais se deve servir caipirinha com canudo, pois o sabor da mistura dos ingredientes não é sentido na boca. "Atualmente, a sensação na noite paulistana e em outras cidades do país é a saquerinha, feita com saquê, bebida à base de arroz que agrada bastante ao paladar das mulheres", conta Sérgio Marques, da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel).
Casamento perfeito
Poucos drinques contêm ingredientes que se harmonizam tão bem quanto os da caipirinha. De sabor tropical, é associada ao churrasco e à feijoada. Não é à toa, pois atua como adstringente no paladar e abre o apetite. Também faz par perfeito com petiscos. Tornou-se tão popular porque circula sem cerimônia por botecos de esquina e restaurantes sofisticados. E seu prestígio não pára de crescer: já consta na lista oficial de drinques da renomada International Bartenders Association (IBA), fundada em 1951 na Inglaterra. Assim, sirva caipirinha sem medo de errar. É bem-vinda em qualquer ocasião! (Revista Cláudia)
Muito tempo depois, na década de 1950, com a urbanização desses lugares, a bebida ganhou adeptos nas metrópoles e acabou ficando assim: cachaça, limão, açúcar e gelo, receita registrada como a versão clássica que tenta garantir a propriedade intelectual sobre as marcas Caipirinha e Cachaça na legislação internacional. Isso porque o sucesso do drinque atravessou fronteiras e, atualmente, figura no cardápio de coquetéis de restaurantes na Alemanha e nos Estados Unidos.
Sabores mil
Os defensores da tradição não trocam a cachaça por nenhuma outra bebida e muito menos aceitam outra fruta no lugar do limão. No entanto, muitos a preferem com vodca ou saquê, misturada a frutas como lima-da-pérsia, abacaxi, maracujá, carambola, jabuticaba, tangerina, lichia e frutas vermelhas - variações encontradas em todo o Brasil, confirma o barman Deusdete de Souza, do Veloso Bar, em São Paulo. Segundo ele, a caipirinha deve ser mexida com uma colher ou bailarina, sempre de baixo para cima. "Quando se usa a coqueteleira para misturar os ingredientes, vira batida de fruta", diz o barman.
Ele ensina outros truques: a bebida é colocada sempre no final e jamais se deve servir caipirinha com canudo, pois o sabor da mistura dos ingredientes não é sentido na boca. "Atualmente, a sensação na noite paulistana e em outras cidades do país é a saquerinha, feita com saquê, bebida à base de arroz que agrada bastante ao paladar das mulheres", conta Sérgio Marques, da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel).
Casamento perfeito
Poucos drinques contêm ingredientes que se harmonizam tão bem quanto os da caipirinha. De sabor tropical, é associada ao churrasco e à feijoada. Não é à toa, pois atua como adstringente no paladar e abre o apetite. Também faz par perfeito com petiscos. Tornou-se tão popular porque circula sem cerimônia por botecos de esquina e restaurantes sofisticados. E seu prestígio não pára de crescer: já consta na lista oficial de drinques da renomada International Bartenders Association (IBA), fundada em 1951 na Inglaterra. Assim, sirva caipirinha sem medo de errar. É bem-vinda em qualquer ocasião! (Revista Cláudia)